domingo, 14 de agosto de 2011

Mestre em administração da orientações

Mestre em administração da orientações
Profº Mestre em Administração, Marcílio Antônio Botoluci

A economia sofre constantes alterações e é preciso ficar atento na hora de realizar um investimento Pensando nisso O Regional entrevistou um especialista no assunto para explicar qual a melhor forma de investir seu dinheiro, sem que tenha prejuízo.

Marcílio Antônio Bortoluci é Mestre em Administração e professor do Curso de Administração das Faculdades Integradas Padre Albino. Com grande conhecimento no mercador investidor, esclarece dúvidas permanentes na área.

Para que se entenda a melhor forma de investimento, é necessário saber quais são as principais aplicações financeiras no mercado. De acordo com o mestre de Administração, as aplicações financeiras mais utilizadas no mercado são as Bolsas, mercado de ações e os depósitos a prazo em bancos.

Entretanto, o professor alerta que “é preciso sempre estudar o momento da aplicação conforme o montante disponível e fazer uma diversificação. No mercado de ações, por exemplo, as aplicações em bancos são um bom negócio. Hoje pela preocupação com o mercado norte-americano e as ações em queda , é um ótimo momento para comprar ações de primeira linha, lembrando que este tipo de aplicação dará resultado em longo prazo, portanto esse dinheiro deverá ser “esquecido” por um bom tempo”.

Embora muitos não concordem, Bortoluci acredita que a melhor aplicação financeira no momento é o Depósito a Prazo Fixo. “Você limita o tempo da aplicação e terá um bom resultado, pois é uma aplicação que lhe dará poder de negociação com o banco, dependendo do valor a ser aplicado”.

A poupança é um bom investimento para os jovens ou para pequenos poupadores, primeiro porque o dinheiro estará sempre disponível, segundo porque pode-se aplicar pouco e por último criando o hábito de poupar aquilo que sobra (ou que se evitou esbanjar) sempre haverá um resultado positivo. Que os jovens tentem pelo menos criar este hábito para um futuro melhor.

Na economia os investidores são classificados como pequenos, médios e grandes investidores. Considera-se o pequeno investidor, aquele que aplica suas economias na poupança, um pouco por mês, embora o médio investidor e até o grande possam aplicá-las também. Porém estes têm outras opções além da poupança para diversificar sua carteira de aplicações.

Riscos

De acordo, com Bortoluci, toda aplicação possui risco, até a poupança. O Banco Central garante até certo limite do valor para ressarcimento ao cliente, no caso da quebra de um banco, por exemplo. Na realidade não há como evitar os riscos, mas se for feita uma diversificação da carteira de aplicações (várias modalidades) e utilizando vários CPFs. Como no caso de uma família que fazem as aplicações em conjunto, os riscos serão menores.

Além de riscos, o especialista também explica que o direito do investidor é limitado. “Até o dinheiro que é aplicado na poupança, no caso de quebra de um banco, haverá o ressarcimento de uma parte somente do dinheiro aplicado, aquela que o Banco Central garante”.

No geral as pessoas procuram poupar seu dinheiro para investir em deteraminados objetivos. Portanto, é importante saber combinar os objetivos e prazos na hora de escolher o investimento, como exemplo o professor cita um planejamento de férias.

Quando há o planejamento de férias que estão próximas, é preferível negociar o pagamento das parcelas com a agência de viagem, pois normalmente o aumento durante o ano será maior que a aplicação na poupança. Caso não dê negociação com a agência, então é melhor colocar o dinheiro na poupança. Para situações de longo prazo, no caso da compra de uma casa ou carro e formação de um montante futuro, ainda é melhor o prazo fixo, desde que seja prevista a data da compra (prazo maiores - Prazo Fixo- CDB-RDB; prazo menores poupança).

Investindo

O mestre em administração explica que na hora de investir, um bom investimento necessita ser analisado, principalmente o local escolhido para aplicação, por isso deve sempre consultar um especialista no assunto.

“Em geral muitos confiam somente no seu gerente de conta ou do banco, porém o correto é ouvir mais pessoas relacionadas ao assunto, pois todos tem um objetivo em comum, é o ganha-ganha, e às vezes pode-se sair perdendo”.

Além de procurar especialista no assunto, também se deve ficar atento aos acontecimentos econômicos atuais, acompanhando informações diárias dentro e fora do país. “O princípio fundamental de muitas falhas, quando se perde dinheiro, é que poucos acreditam que um problema de economia lá fora, tem repercussões muito negativas aqui dentro”, frisou o mestre.

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